Quando termina a licença de maternidade, termina, para muitas mães (e pais!) aquele período de estado de graça em que o enamoramento pelo bebé será determinante para o desenvolvimento afectivo da família.
No tempo em que as mulheres não trabalhavam fora de casa não havia qualquer dúvida sobre quem ficava a cuidar, a tempo inteiro, dos filhos: era a mãe, com ajuda ou não, das avós, ou, em casos excepcionais, de uma ou outra criada/ama.
Hoje em dia as mulheres trabalham fora, lado a lado com os homens, a sociedade evoluiu, a maturidade social indica os caminhos que a humanidade vai trilhando e as crianças não param de nascer. No entanto, agora, as questões são outras: com quem deixar as crianças quando termina a licença de maternidade
As opiniões dividem-se: há quem ache que deve ficar com os avós, sempre que possível, há quem ache que o bebé deve ir para a creche/infantário e há ainda quem opte por fazer o regime misto, isto é, creche e avós, em tempo sabiamente distribuído.
Dizem alguns especialistas que, até aos três anos, as crianças devem, sempre que possível, ficar com os avós, desde que haja condições para tal. Os bebés muto pequenos estão focados em si e não na interacção com outras crianças, aprendizagens, interiorização de regras e conteúdos sociais. Se, com os avós, lhes forem proporcionados estímulos e a possibilidade de interacção com outras crianças (idas ao parque, netos dos amigos, primos, etc) é suficiente para colmatar a falta de uma ambiente regrado mas desprovido de amor e afecto, como é o cado do infantário.
Por outro lado, a partir dos três anos, a criança já tem maturidade para se saber exprimir, já sabe interagir com outras crianças e já sabe reproduzir, em casa, o que se passou na escola, além de já ser autónomo em variadíssimas tarefas e de ter o sistema imunitário mais fortalecido.
Apesar de não existirem regras universais, a entrada das crianças na creche ou pré-primária (vulgo, jardim-escola) com 3 anos é algo consensual entres os especialistas, tanto no campo da educação como no meio médico.